Introdução do javali no Brasil

Registros indicam que o javali, originalmente da Europa, Ásia e norte da África, foi deslocado à América do Sul por volta do século XX pela Argentina e Uruguai, visando a criação, consumo e comercialização de sua exótica carne. Nesse processo, alguns desses animais fugiram de cativeiros e outros, após o fracasso das vendas, foram libertos.

Consequentemente, a reprodução e alastramento para outros países foi iminente. Além disso, segundo outros registros, o javali foi introduzido na região sul do Brasil por criadores locais na década de 1960, objetivando o mesmo propósito dos Argentinos e Uruguaios.

Danos ocasionados através do javali

Esses animais destroem lavouras (principalmente lavouras de milho), impactam negativamente a fauna e flora, transmitem doenças, entre outros. Contudo, a situação pode agravar ainda mais caso um estudo realizado pela Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se concretize.

O estudo especula que, na hipótese da febre aftosa ou a peste suína clássica tanger o javali, os prejuízos serão de R$ 3 bilhões a R$ 50 bilhões.

Como controlá-lo

Como já citado antes, o javali foi deslocado à América do Sul pela Argentina e Uruguai, assim, pode-se concluir que tal animal não é nativo do continente e, subsequentemente, que não possui predadores naturais.

Dessa forma, a solução mais sensata é a legalização de sua caçada a fim de controlar sua reprodução (ato denominado: controle e manejo de javali). Isso é legalizado no Brasil (visto na "instrução normativa do Ibama número 03, de 2013"), entretanto a burocratização e dificuldades vigentes desestimulam a ação.